AQUI É O MEU LUGAR – Esqueça o “batbuster”
da semana (que ficará em cartaz por pelo menos seis meses) e corra para ver
essa comédia dramática estrelada por um iluminado Sean Penn na pele de uma
ex-estrela do rock que busca a redenção e sua própria identidade. Já escrevi
uma análise detalhada do filme aqui no blog, procure o texto “Por um lugar no
mundo”.

ALÉM DA LIBERDADE – Quem se
acostumou a ver Luc Besson dirigindo filmes de ação no melhor estilo pipoca
hollywoodiana, pode se surpreender ao ver seu nome nos créditos deste drama
humanista baseado na história real de Aung San Suu Kyi, laureada com o Prêmio
Nobel da Paz em 1991. Pouca gente deve se lembrar ou conhecer sua história. Suu
é a heroína nacional de Mianmar (antiga Birmânia). Casada e com dois filhos,
morando na Inglaterra, ela decide retornar a seu país para rever a mãe que está
internada. É quando toma consciência da ditadura reinante no local e se insurge
contra o sistema. Michelle Yeoh (O tigre
e o dragão) mostra que pode ser boa atriz dramática e empresta dignidade à
figura de Suu. O trailer de tons épicos, embalado por música triunfalista, pode até
esconder um filme frouxo e frio, mas não há dúvida de que convida o espectador a boa olhada.
JUNTOS PARA SEMPRE – Roteirista
descobre que sua esposa o trai, mas, de tão empolgado com suas novas idéias,
nem liga e simplesmente arranja outra mulher. A partir daí, realidade e ficção
se embaralham na mente do corno feliz. Comédia argentina com premissa
interessante, que mostra como a arte do cinema pode ser ao mesmo tempo apaixonante
e destruidora. Vale a visita.
A ARTE DA CONQUISTA – Freddie
Highmore, o garotinho de Em busca da
Terra do Nunca, cresceu e, se não apareceu, também não sumiu, e segue
fazendo filmes de vez em
quando. Aqui , ele interpreta um rapaz que não vê sentido em
nada na vida até que conhece uma garota que o levará a rever seus conceitos. Para
mim, a sinopse é quase involuntariamente autobiográfica, e, se eu tivesse 20
anos a menos, certamente este seria o filme da minha vida. Emma Roberts é filha
de Eric e sobrinha de Julia, de quem se espera que herde ao menos o carisma
para atrair público, o que, a julgar por este trabalho, ainda está longe de
acontecer. Exibido no Festival do Rio do ano passado, pode virar cult para quem
o descobrir nos cinemas.
BEIJE-ME OUTRA VEZ – Gabriele Muccino
se tornou conhecido do grande público em 2010, ao rodar À procura da felicidade, com Will Smith, mas os cinéfilos já o
conheciam desde 2001, quando apresentou um clássico instantâneo de uma geração,
O último beijo, sensível, engraçado e
com fácil identificação com o público (e que foi estragado na sua refilmagem
americana, Um beijo a mais, também dirigida por ele). Agora, Muccino retorna à sua Itália natal
e realizou a continuação de seu filme de estréia, mostrando o que aconteceu com
os personagens daquela primeira história. Imperdível para quem viu e gosta do
original. Recomendo que os interessados procurem e assistam antes ao primeiro
filme nas locadoras, não só para compreender melhor algumas passagens deste
aqui, mas também para descobrir uma pequena pérola do novo cinema italiano.
Trailer de Beije-me outra vez.
Trailer de O último beijo.
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